ESPECIAL - JUBILEU 50 ANOS

Em cada um de nós uma história para contar, momentos inesquecíveis vividos e uma fé sempre revigorada!
Estas pessoas marcaram a história da Paróquia Santa Zita, ou a Paróquia é que marcou suas histórias?
Confira alguns depoimentos de membros ilustres, que ajudaram a escrever alguns dos principais capítulos desses cinquenta anos de história.


João Casagrande Netto

João Casagrande Netto

"Frequentei a comunidade Maria Gorete e depois passei a ir à Igreja de Santa Zita.
Minha vida é aqui e por isso frequento até hoje.
Comecei na Congregação Mariana, passei para o Curso de Noivos e depois Pastoral do Batismo, onde participo até hoje.
Meu maior ensinamento foi os cursos que o Pe Antonio ministrava toda segunda feira, durante sete anos, na década de 70 para ajudar na catequese com as crianças. Foi uma grande experiência.
Deixo uma mensagem aos jovens que continuem a frequentar e estudar a fé católica, porque a Igreja é a nossa Mãe e é fonte de ensinamento.
Além de participar da Eucaristia e das práticas religiosas, os católicos devem formar grupos pastorais e também de divertimento. Nós, na Congregação Mariana, por exemplo, formamos um time de futebol, inclusive o Pe. Antonio até jogou com a gente."


Isaura Joaquina Duarte

Isaura Joaquina Duarte

"Sempre participei da Igreja, já ajudei costurando e lavando roupas para os coroinhas, e até já limpei a Igreja. Contribuí com a compra de dois bancos para a Igreja nova.
Hoje participo do Apostolado, das celebrações, na quaresma assisti a via sacra realizada durante a semana. Quase todos os dias, vou à Igreja.
Gostava muito do Pe. Biselli. Quando ele estava no hospital, fui visitá-lo.
Hoje tenho netos batizados, que fizeram a primeira comunhão e o crisma na Santa Zita.
Todos temos que participar, sem Deus não somos nada. A fé é algo inexplicável."


Domingos M. Alves de Jesus

Domingos Modesto Alves de Jesus

"Casei no altar da Capelinha.
Ajudei a montar a Congregação Mariana, contribui, junto com outros colegas, na construção da Igreja, pedimos tijolos à comunidade para ajudar a construção. Participei do Grupo de Jovens, Grupo de Casais e na preparação do Curso de Noivos.
No dia da construção mesmo da Igreja teve uma chuva enorme, o Bispo veio, era muita lama, a Avenida Conceição não tinha asfalto. Então nós vínhamos descalços e aqui lavávamos o pé. Foi um momento marcante.
Todos devem lutar pela continuidade da nossa Igreja.
Pais tragam seus filhos!"


Rodolfo Antonio Zorzal

Rodolfo Antonio Zorzal

"Minha primeira experiência aqui foi na inauguração da pedra fundamental.
Eu entrei na Congregação Mariana de Menores, depois passei para a de Maiores, depois para o Grupo de Jovens, conheci minha esposa, casei aqui, a banda onde eu toco também nasceu aqui.
O Pe. Biselli era um padre empreendedor, tinha muito conhecimento religioso.
A colônia Portuguesa teve uma participação imprescindível na construção da Igreja, por isso a Igreja também leva o nome de Nossa Senhora do Caminho.
Nas procissões, ás vezes enquanto estavam saindo as últimas pessoas, as primeiras já tinham dado a volta e já estavam chegando. Contamos mais de quatro mil pessoas.
Aqui eu vivi tudo, gostaria de ressaltar a lembrança do Pe. Biselli e das pessoas que foram importantes aqui. Gostaria que os jovens sejam tão felizes quanto eu fui aqui. Neste solo tem muito trabalho, a fé sem obras é morta.
Eu devo tudo o que tenho a esta comunidade, cuja padroeira é uma empregada doméstica que só amou o próximo com toda a sua simplicidade."


Alceu Bergami de Queiroz

Alceu Bergami de Queiroz

"Estou aqui antes mesmo do início da Paróquia Santa Zita.
O Pe. Biselli era uma pessoa maravilhosa, eu trabalhava numa lojinha aqui do lado e tive o privilégio de conversar muitas vezes com ele.
Ele cuidava muito da juventude, devido a sua experiência na Itália. Onde tinham até colônia de férias para os jovens.
Ele dizia que queria falecer celebrando e realmente quando ele passou mal, ele estava celebrando, fez questão de terminar a Celebração. Era um verdadeiro Sacerdote, um pastor que cuidava 24 horas do seu rebanho.
Quer ser feliz? Para adquirir a felicidade, tem que ter bastante fé e ouvir o que a igreja tem para lhe dizer."


Vitor Manuel Rodrigues

Vitor Manuel Rodrigues

"Vim direto de Portugal em 1956 para a Vila Maria Alta.
Por volta dos meus dezoito comecei a ir na Paróquia Santa Zita, uma Igrejinha pequena na Rua Viamão. Lá, um grupo de amigos se reuniu para iniciar esta comunidade.
No início não foi fácil. A primeira luta foi pela compra do terreno.
Fizemos diversas quermesses e festas para angariar fundos e com a ajuda de todos erguemos a Igreja de Santa Zita e Nossa Senhora do Caminho, que hoje nos enche de orgulho. Eu fiz parte da Comissão de Obras.
Quero fazer uma homenagem a todos que ainda participam e aqueles que já partiram, mas contribuíram muito.
Peço aos jovens que busquem na história de nossas padroeiras exemplos de dedicação para darem prosseguimento às atividades da igreja."